Nossa Senhora Mãe da Divina Graça Padroeira da Diocese de Ponta Grossa Paraná - Brasil - Minha Diocese - 15/09

A história da Santa, Mãe da Divina Graça começou quando Dom Geraldo Micheletto Pellanda chegou em Ponta Grossa, no início de 1961, com um sonho: construir um Santuário no Parque Estadual de Vila Velha dedicado à N. Sra. da Vila Velha – Mãe da Divina Graça. 

Antes da inauguração, em 24 de novembro de 1979, no ano de 1963, Dom Geraldo (então coadjutor da Diocese) foi recebido em audiência pelo Papa Paulo VI. O seu desejo tornou-se realidade, recebendo de Sua Santidade não apenas apoio, mas a própria imagem. Após abençoá-la, o Santo Padre pediu que Dom Geraldo fosse o portador da seguinte mensagem: “Que esta imagem de N. Sra. de Vila Velha – Mãe da Divina Graça – seja portadora de todas as bênçãos e favores celestes para a diocese de Ponta Grossa e para o bom povo do Paraná e do Brasil”. 

No início, a imagem foi exposta na Catedral Metropolitana de Curitiba, até que no dia 26 de abril de 1964, foi trazida, em carreata solene, para a Catedral de Ponta Grossa, onde permaneceu até a inauguração do Santuário.  A carreata foi acompanhada pelo então Arcebispo de Curitiba, D. Manoel da Silveira D´Elboux, por autoridades e por numerosa multidão. Os fiéis ponta-grossenses foram encontrá-la na entrada do Parque de Vila Velha, onde foi saudada por D. Antônio Mazarotto. Em seguida, transportada a´te a Catedral de Ponta Grossa, ficou exposta à veneração dos fiéis até a inauguração do Santuário em Vila Velha, a 24 de novembro de 1979.

A 25 de junho de 1983, Ano Santo da Redenção, atendendo ao pedido apresentado por Dom Geraldo M. Pellanda, então Bispo Diocesano, o Santo Padre João Paulo II dignou proclamar " Nossa Senhora, Mãe da Divina Graça, padroeira principal junto de Deus" da Diocese de Ponta Grossa. Dia 27 de maio de 1984 foi lido e executado o Decreto Pontifício em solene cerimônia litúrgica, com a presença de numerosos devotos e renovada a Consagração da Diocese a Nossa Senhora. 

Mãe da Divina Graça! Ao se dirigir à Maria Santíssima, o anjo Gabriel, mensageiro de Deus, chamou-a com um novo nome:  Cheia de Graça! A Graça - isto é, a amizade com Deus; o relacionamento de amor com o Senhor; o ser possuída por Deus; o ser invadida pelo amor entre o Pai e o Filho; a presença do Espírito Santo - era uma realidade que Maria vivia sem ter disso consciência clara. Tanto assim que se perturbou com as palavras do Anjo. Com seu sim, acolheu Jesus - a extraordinária Graça que o Pai nos deu. E foi essa Graça que ela ofereceu aos pastores que a visitaram; aos Magos vindos do Oriente; a Simeão e Ana, no Templo de Jerusalém, e ao Pai, no Calvário. Foi ali que recebeu de seu Filho a missão de ser Mãe dos que Ele, a divina Graça, remira com seu sangue.