Afirma o Concílio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX 1846-1877.
"...Proclamamos e declaramos desta cátedra de Pedro... que unicamente este Verdadeiro Deus...criou do nada uma e outra criatura, a espiritual e a corporal, isto é, a angélica e a mundana, e depois a humana, como comum, constituída de espírito e corpo." Dz. 1783.
Também o Concílio de Latrão, em 1215:
"...Criador de todas as coisas, das visíveis e das invisíveis, espirituais e corporais; que por sua onipotente virtude, existente desde o princípio dos tempos criou do nada a uma e outra criatura..." Dz. 428.
Provas da Sagrada Escritura:
"Ao princípio criou Deus o céu e a terra..." (Gn. 1,1)
"Te suplico, filho meu, que olhes ao céu e à terra, e vejas quanto há neles, e entendas que do nada o fez todo Deus." (II Mac 7, 28).
"Pela fé conhecemos que os mundos foram dispostos pela palavra de Deus de sorte que do invisível teve origem o visível." (Heb 11. 3).
A criação do mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã, mas também que ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos e, sobretudo, no argumento da contingência.
O mundo teve princípio no tempo - O Concílio Vaticano I (1869-1870), sob. Pio IX (1846-1878), afirma:
"...determinamos declarar desta cátedra de São Pedro...desde o princípio do tempo, criou do nada." Dz. 1783.
"...Criador de todas as coisas..." Dz. 428.
Provas das Escrituras:
"Agora, Tu, Pai, glorifica-me próximo a Ti mesmo com a glória que tive perto de Ti, antes que o mundo existisse..."(Jo 17,5)
"Nos elegeu no, antes da constituição do mundo..." (Ef 1, 4).
"Desde o princípio fundaste Tu a terra..." Salmos 101, 26.
A doutrina da eternidade do mundo foi condenada. Dz. 501-503.
Contra a filosofia pagã e o materialismo moderno que supõem a eternidade do mundo, ou melhor dizendo, da matéria cósmica, a Igreja ensina que o mundo não existe desde toda a eternidade, senão que teve princípio no tempo.
O progresso da física atômica permite inferir, pelo processo de desintegração dos elementos radiativos, qual seja a idade da terra e do universo, provando positivamente o princípio do mundo no tempo. (Discurso de Pio XII, 22 Novembro 1951. Sobre a demonstração da existência de Deus à luz das modernas ciências naturais.)
Deus conserva na existência a todas as coisas criadas - Diz o Concílio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX (1846-1877) a 24 Abril 1870:
"A Igreja Católica declara a partir desta cátedra... Tudo o que Deus criou, com sua providência o conserva e governa..." Dz. 1784.
Provas da Sagrada Escritura:
Sb 11,26. "Como poderia subsistir qualquer coisa, se não tivésseis querido, e conservar a existência, se por vós não tivesse sido chamado?
Jo 5, 17. "Meu Pai segue fazendo ainda e eu também faço."
Col 1, 17. "Ele existe antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem nele."
A ação conservadora de Deus é um constante influxo causal pelo que mantém às coisas na existência.
Santo Tomás de Aquino define a conservação do mundo como continuação da ação criadora de Deus.
E condizente à sabedoria e bondade de Deus em conservar na existência às criaturas, que são vestígio das perfeições divinas e servem, por tanto, para dar glória a Deus.