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No início do século XVI, um carroceiro de Villefranche-de-Rouergue, na diocese de Rodez, na França se viu em perigo, ao ter sua carroça atolada num local de difícil acesso.
Mesmo com a ajuda de um grande grupo de homens, eles não conseguiram tirar a carroça. Então, diante da inutilidade de tantos esforços, o carroceiro caiu de joelhos e invocou a bem-aventurada Virgem Maria.
Seu apelo foi ouvido e sua confiança, magnificamente recompensada. Ao terminar sua oração ele teve, assim como muitos dos presentes, uma visão maravilhosa. Uma luz celestial brilhou repentinamente em seus olhos, no lado leste, e a Mãe de Deus, seguida pela procissão dos doze apóstolos, apareceu diante dele. Ela e os apóstolos pousavam os pés em treze pedras dispostas no lugar, para ajudar a travessia da carroça. Depois de alguns momentos, eles desapareceram em direção ao oeste, local onde foi erguida uma capela como lembrança deste milagre.
Diante disso, o carroceiro se levantou e, espantado de alegria, vendo sua carroça livre do atoleiro. Saindo dali, foi para a Villefranche, acompanhado das testemunhas do grande prodígio. Todo o povo ouviu as notícias maravilhosas sobre o ocorrido e solicitaram ao bispo de Rodez uma investigação sobre o evento.
O prelado interrogou as testemunhas, cujas declarações perfeitamente foram confirmadas por vários fatos extraordinários e, sem ter a menor dúvida sobre a realidade da aparição, o bispo abençoou as treze pedras, que foram colocadas depois na capela que foi construída em homenagem a Virgem.
Em 1561, os huguenotes (nome dado aos protestantes franceses durante as guerras religiosas na França) saquearam e queimaram a Igreja, que só ressurgiu trinta anos depois, com a conversão de Henrique IV, que trouxe de volta dias melhores.
Nossa Senhora das Treze Pedras! Rogai por nós que recorremos a Vós!çã
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