Esta devoção mariana vem dos tempos dos Santos Apóstolos. Após a morte e ressurreição de Jesus, eles tinham Maria por verdadeira Mãe e Mestra consumada na ação do Espírito Santo, o consolador prometido. Maria é a própria consoladora do espírito, a fortaleza que reconforta os sofredores, o porto seguro dos aflitos.
O presente título é divulgado no mundo inteiro pela Ordem dos Agostinianos, posto que, segundo uma lenda, a ele deve-se a conversão de Santo Agostinho. Santa Mônica, angustiada pela morte de seu esposo e pelos desvarios de seu filho Agostinho, recorreu à Mãe da Consolação, tendo depois a grande alegria de ver seu filho convertido e tão fervoroso cristão, que é hoje é considerado um dos maiores santos doutores da Igreja. Santo Agostinho tomou como protetora a Consoladora dos Aflitos e seus filhos espirituais se encarregaram de divulgar sua devoção.
Santa Mônica desejou seguir Maria inclusive na maneira de se vestir. Por isto, em suas orações pedia à Nossa Senhora que lhe mostrasse como era sua vestimenta, após a morte de São José e, principalmente após a Ressurreição de Jesus.
Segundo a escritora Nilza Botelho Megale, o Brasil nasceu sob a proteção da Virgem Consoladora. Antes mesmo de Pedro Álvares Cabral chegar ao nosso país, Vicente Pinzón, navegador espanhol, companheiro de Colombo em suas viagens ao Novo Continente, descobriu um promontório, que se acredita ser o Cabo de Santo Agostinho, ou a ponta de Mucuripe, em Fortaleza, ao qual deu o nome de Santa Maria de la Consolación.
Em uma aparição especial à santa Mônica, Maria se apresentou com a roupa solicitada: coberta por uma ampla túnica de tecido rústico, de corte simples e cor muito escura. Uma roupa despojada e penitencial, tendo apenas na cintura uma grosseira correia ou cinta de couro que descia quase até o chão. Em seguida, soltou esta cinta e colocou-a em Mônica, recomendando-lhe o uso diário. Também lhe pediu para transmitir a todos aqueles que fizessem seu uso, teriam sua particular proteção.
Santa Mônica teve a alegria de ver a conversão do filho, hoje um dos maiores santos da Igreja. Santo Agostinho foi um dos primeiros a colocar a cinta e se entregar à proteção de Nossa Senhora da Consolação, como o fez com a comunidade religiosa que logo fundou. Assim, a cinta se tornou o distintivo das ordens agostinianas, responsável pela difusão do culto de sua padroeira, em todo o mundo. A imagem desta devoção, geralmente, representa a Virgem Maria com uma cinta escura entre as mãos, ou a está entregando para Santa Mônica e Santo Agostinho. Por isto, em algumas localidades é invocada sob o título de Nossa Senhora da Correia ou da Cinta, mas a devoção é a mesma, festejada no dia 28 de agosto, nas ordens agostinianas.
A celebração deste dia se refere a uma milagrosa imagem da Virgem Maria com o Menino Jesus que deu origem ao culto e à igreja de Santa Maria da Consolação, em Roma. Tudo começou em 1385, quando o fidalgo romano Jordanico de Alberino, ficou preso nos cárceres do alto do Monte Campidolio. Pouco antes de ser enforcado, colocou em testamento que dois florins de ouro deveriam ser usados com a pintura de uma imagem da Virgem Maria em um local público. O seu filho Tiago fez cumprir o que estava escrito, ordenando que a obra fosse executada sobre um muro do Clivo Jugario, embaixo do Monte Campidolio.
Diz a tradição que no dia 26 de junho de 1470 um condenado saiu vivo do enforcamento porque pediu a proteção da Santíssima Virgem, invocando aquela imagem. O entusiasmo do povo fez os Confrades de Santa Maria das Graças reunirem recursos para a construção de uma igrejinha para veneração daquela milagrosa imagem, então intitulada 'Nossa Senhora da Consolação'.
O trasladado ao pequeno santuário ocorreu em 03 de novembro de 1470. Mas junto à ele também foi fundado um hospital, no qual operaram muitos santos, como: Inácio de Loyola, Luiz Gonzaga, Camilo de Lellis, Felipe Néri, o Baronio e o Calasanzio. A igrejinha cedida depois ao hospital, foi ampliada no final do século XVI e a milagrosa imagem foi coroada
Antes mesmo de Pedro Álvares Cabral chegar ao nosso país, Vicente Pinzón, navegador espanhol, companheiro de Colombo em suas viagens ao Novo Continente, descobriu um promontório, que se acredita ser o cabo de Santo Agostinho, ou a ponta de Mucuripe, em Fortaleza, ao qual deu o nome de Santa Maria de la Consolación.
Nossa Senhora da Consolação é invocada como padroeira dos lares, promovendo a harmonia no seio das famílias e a conversão dos filhos desviados, contando com grande número de devotos em nosso país.
O sentimento mais enraizado no coração humano é o desejo de felicidade. No entanto, nada mais comum do que o sofrimento entre os homens. Por isso mesmo, todos nós necessitamos de afeto e consolação; porém, neste mundo enganoso, muitas vezes não encontramos consolações humanas. Existe contudo uma fonte viva de esperança, um raio de luz que ilumina as trevas do desespero e distribui a paz aos corações atribulados. É a consolação dos Aflitos, a Mãe de Deus, Nossa Senhora da Consolação.
Nossa Senhora da Consolação! Rogai por nós que recorremos a Vós!
Oração: Vós sois no céu a Rainha dos Anjos e dos Santos, mas aqui na terra é a Mãe das consolações. Vós sois a Consolação e eu, vosso (a) filho (a), vos peço, portanto, consolação e a graça... (pedir a graça). Mãe querida, vós sabeis o modo, conheceis o caminho para ouvir-me, por isso confio em vós! Dizei uma palavra a Jesus que trazeis em vossos braços com tanto amor e carinho, e será o suficiente para que eu prove a alegria do conforto. Consolado(a) por vós e pelo vosso Filho, serei capaz de consolar os meus irmãos que mais sofrem. Saberei também enfrentar com serenidade as dificuldades, encontrando em vós auxílio e proteção. Amém.